não presto

Mitômano. Manipulador. Sofro por conta das minhas artimanhas. Culpado único. Não temo encarar as pessoas. Hoje não te fito. Não posso te deitar os olhos. Amo a visão, mas não quero que veja o que ando enxergando. Não consinto que veja o que vejo. Está tudo estampado na minha cara, inclusive o desejo. Tratei da vaidade e nada foi daquilo, me faz pensar esse povo e sua reflexão sobre a versão do Talking Heads. Mulheres. Seus “cachos” de mesmo perfil que sempre me fizeram menos. Não! Eu sempre me vi menor. Não agora. Você me faz dizer “eu sou (interessante)” quando “me deixa ser artista”, penso. Dispensa permissão. Sou o que sou. Você sabe (e me diz). Você vê. Só eu duvido.